O República de Ideias traz hoje mais um episódio em que conversamos sobre a pandemia de coronavírus não apenas refletindo sobre o que acontece no presente como também pensando sobre futuros porvir. Neste episódio, Paulo Henrique Martins, Marco Aurélio de C. Silva e André Magnelli conversam sobre os horizontes de uma sociedade pós-coronavírus, analisando as ambivalências das tendências atuais a partir de um diálogo entre o psicológico e o social.
Desejamos uma boa escuta!
Tópicos
Reacomodações neoliberais ou reformas de vida?
- Vírus não é revolucionário: as reacomodações possíveis
- Lembrar a convivialidade de Ivan Illich
- O tempo e o espaço encurtados: uma possibilidade de recompor as formas de convivência
- Do espaço-tempo de controle e exploração à revolução do intimismo
- Breve apresentação dos princípios conviviais
Seremos ainda mais solus ou reencontraremos o socius?
- Atentado às Torres Gêmeas e a descoberta do viver no “tempo real”
- Da sociedade da intimidade ao retorno de ser-conjunto?
- De um sujeito da performance a uma pessoa moral e política?
- Nascerá alguma transcendência que irrompa o “terror da imanência”? Superaremos as dualidades entre natureza e cultura?
A necessidade de uma abertura da sociologia
- A sociologia está muito focada nos novos papéis sociais
- O desafio de pensar a individuação
- Além do fanatismo e do narcisismo: a horizontalidade da dádiva
- Individuação é diferente de individualização: a revolução molecular ainda não pensada do convivialismo
- Fazer a dádiva circular para construir indivíduo, sujeito e coletividade
- Refletir criticamente sobre as lutas por reconhecimento: narcisismo e afetos tristes
- Responsabilidade, solidariedade e cuidado
- A dádiva permite repensar o reconhecimento em uma chave generativa
Porvires
- O aprisionamento da teoria no mal-estar: reenriquecer a teoria e a concepção de civilização e cultura
- Incertezas das catástrofes: a oportunidade de metamorfosear as estruturas psíquicas pela dádiva
- Individuação pela dádiva